Um Santo com Açúcar…
Ele era um fofo… Por dentro e por fora! KKK…. Mas quando precisava, também sabia ser muito corajoso...
Naquela idade (já era bem velhinho quando foi Papa) teve uma idéia genial que revolucionou a nossa Igreja: o Concílio Vaticano II, reunindo bispos do mundo inteiro para discutirem o que era realmente importante ficar e o que precisava mudar na Igreja Católica. Ele não viveu para ver o final do Concílio, mas viveu o suficiente para “chacoalhar“ a mangueira: a Santa Missa passou a ser celebrada na língua de cada povo e não mais em latim como era e uma porção mais de mudanças do que podia ser mudado, porque o que Jesus ensinou a Igreja não muda: amar, perdoar, partilhar!
João XXIII estava sempre de bom humor, sempre atento a necessidade dos outros: perguntando pela família, se estavam todos bem a quem passasse pela frente… Ficou conhecido como “o papa bom”!
Ele foi o primeiro dos Papas que quebraram protocolos (costumes que existiam a séculos, desde o tempo de reis e rainhas) no Vaticano, do tipo: não era permitido ao papa sair sozinho, nem mesmo no jardim, mas João XXIII sempre dava um jeitinho de fugir dos guardas suíços. Numa dessas, um dia se perdeu e, em um corredor, deu de cara com um peregrino que levou o maior susto por o encontrar. O Papa perguntou: “Você está perdido? Eu também.”
Também passou a sair pela cidade visitando cadeias e hospitais, gesto que os Papas que vieram após ele continuaram a fazer.
A verdade, é que ele continuou como Papa a ser o que sempre foi…
Antes de ser Papa
Seu nome de batismo era Angelo Giuseppe Roncalli. Quando Bispo, viveu na Bulgária, a população búlgara era de maioria ortodoxa e não tinham boa idéia dos católicos.
Por onde passou, fez o bem: pela Bulgária, Turquia e Grécia como Visitante Apostólico; como Núncio Apostólico em Paris na França; como Cardeal-Patriarca de Veneza.
Foi esse homem, de coração maior do que ele que Deus escolheu para governar nossa Igreja entre 1958 e 1963.
Na noite de quinta-feira, 11 de outubro de 1962, aos numerosíssimos fiéis e peregrinos que participaram da vigília organizada para a abertura do Concílio Vaticano II.
Parece que até a lua antecipou-se esta noite – observai-a no alto – para contemplar este espetáculo. É que encerramos uma grande jornada de paz. Sim, de paz: Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade.
A minha pessoa não conta para nada, quem vos fala é um irmão, que se tornou pai por vontade de Nosso Senhor, mas tudo junto – paternidade e fraternidade – é graça de Deus, tudo, tudo.
Esta manhã aconteceu um espetáculo que nem a basílica de São Pedro, que tem quatro séculos de história, alguma vez pôde contemplar.
Honremos as impressões desta noite. Que os nossos sentimentos permaneçam sempre como agora os manifestamos diante do Céu e da terra. Fé, esperança, caridade, amor de Deus, amor de irmãos. E assim, todos juntos, mutuamente apoiados, na santa paz do Senhor, nas obras do bem.
E assim, todos juntos, animemo-nos, cantando, suspirando, chorando, mas sempre, sempre cheios de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta, para avançarmos e retomarmos o nosso caminho.
E, agora, tende a gentileza de atender à bênção que vos dou e também ao boa-noite que me permito desejar-vos.
João XXIII explicando a função do Papa aqui…
Filme de sua vida aqui…
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